Em algumas prefeituras do norte baiano a exemplo de Paulo Afonso, Glória, Santa Brígida e Jeremoabo, entre outras é possível identificar a olho nú a presença de parentes e aderentes nos chamados cargos de primeiro e segundo escalões. Quando não são parentes dos alcaides ou dos secretários, são pessoas com algum laço de amizade com amigos mais próximos dos gestores. O “trem da alegria” familiar ou não, pago com o dinheiro do contribuinte já se tornou “normal'. Pai, mãe, esposa, marido, filhas, filhos, genros, netos e sobrinhos custam ao erário dessas cidades uma verdadeira fortuna por mês. Por ano então, nem se fala. Fora as férias, décimo terceiro e outros direitos que os “agentes” pra lá de especiais têm direito. Em quatro anos de gestão algumas centenas de milhares de reais terão sido utilizados para o conforto dos mais chegados desses prefeitos e prefeitas. Numa coisa esses prefeitos e prefeitas têm razão. Não existe nenhuma lei que proíbe o nepotismo no Brasil. Portanto, eles e elas não estão cometendo nenhum “crime”. Se a nomeação de parentes é legal aos olhos da lei, perante o olhar da população é imoral e inaceitável. É aquela história existem coisas que são legais, mas imorais. Ralmente, parece que se perdeu a “vergonha” no Brasil.