Política

Paulo Afonso - -Bahia - 18/11/2014

Luiz Aureliano endurece discurso sobre abolição do grande expediente

Ascom - Por Luiz Brito
Divulgação

A proposta do líder da minoria na Câmara, vereador Edson Oliveira Maciel (PP) de abolir o grande expediente n a sessão da última segunda-feira, 17, esbarrou na resistência dos vereadores Luiz Aurelino (PT) e Regivaldo Coriolano (PCdoB), porém, o quantitativo não foi suficiente para derrubar a sugestão do pepista. Luiz Aureliano bateu de frente com a proposta argumentando há algumas semanas o grande expediente vem sendo protelado. “O que eu percebo é um desinteresse por parte dos vereadores em manter a discussão. Esse espaço dentro do Legislativo não é muito valorizado”, disse o petista. Ele avalia que, além da falta de interesse por parte dos colegas, há articulação política para que a tribuna não seja usada. “Reiteradamente não tendo tido o grande expediente na casa já há algumas sessões, as comissões não se reúnem, então vamos ser honestos e transparentes com a população de Paulo Afonso abolir o grande expediente é como se a gente ficasse fugindo da polêmica” e aqui é a Casa da polêmica da contradita, da democracia, destacou Aureliano.

No primeiro turno das eleições o líder do governo Petrônio Nogueira (PDT) fez proposta semelhante sob o argumentou de que os vereadores têm compromissos com seus respectivos candidatos e precisam de um pouco mais de tempo. “Não se trata de imposição apenas uma proposta”, reforçou o líder governista.

A sugestão de imediato provocou impacto negativo. O vereador Zezinho do INPS (PROS) foi o primeiro a discordar. Ele lembrou que na semana passada já não houve sessão, “então é melhor fechar as portas da Câmara e ir embora pra casa, quando for no dia 6 de outubro, a gente volta“. Disse. Por sua vez o vereador Luiz Aureliano (PT) também se posicionou contrário à abolição do grande expediente. Segundo o petista, é no grande expediente o momento dos vereadores expressarem suas opiniões sobre os fatos políticos não só de Paulo Afonso, mas estadual e nacional.

A Câmara só se reúne uma vez por semana, portanto, abolir esse expediente embora temporariamente em uma cidade do porte e da importância de Paulo Afonso é na minha concepção um grande desgaste, não é bom pra a imagem dessa casa a gente adotar esse procedimento. Eu defendo a manutenção do grande expediente, finalizou Aureliano.

 

 

 


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