Se todos os prefeitos decidissem adotar a mesma postura que o de Canindé de São Francisco Heleno Silva (PRB), teríamos uma situação inusitada no pais. Agora mesmo, o alcaide daquela cidade ao sofrer o primeiro abalo oriundo da queda de receita já quer pular fora sob a alegação de que com a abrupta redução dos repasses dos impostos da Usina Hidrelétrica de Xingó para o município, a administração vive um momento de muitas dificuldades, que só tendem a se agravar. E foi taxativo: “Ou me ajudam, ou me compreendam, ou eu não tenho condições de ficar. É entregar a chave para a Justiça. Como vou tocar? De acordo com o prefeito, uma equipe de secretários foi criada para discutir o assunto e apresentar alternativas até o dia 31 de outubro.
Situação idêntica vive o prefeito de Paulo Afonso (BA), Anilton Bastos Pereira (PDT), e embora administre uma cidade com os mesmos problemas de todos os municípios de médio porte, e uma população numericamente bem maior do que Canindé, vem ao longo dos últimos anos enfrentando os mesmos problemas que o seu colega também igualmente sergipano, mas nem por isso foi tão pessimista, ao contrário, vem criando alternativas para continuar mantendo a maquina administrativa funcionando. Falta ao prefeito de Canindé capacidade de superação, sob pena de se sentir culpado por tamanha injustiça.
Passada a eleição deste domingo, ele pedirá uma audiência com o governador Jackson Barreto (PMDB) para também tratar do assunto.