Com a desistência de Luiz de Deus que abdicou da disputa pela reeleição para a Câmara Federal optando por estar mais perto dos pauloafonsinos ao se lançar candidato a estadual e a saída de Mário Negromonte que trocou a Câmara federal pelo TCM, Paulo Afonso pode voltar a ter um representante genuinamente fillho da terra em Brasília. Muitos moradores acham que precisam de alguém para defender seu município, por essa e outras razões vem sendo muito bem aceita a candidatura de Mário Negromonte Júnior (PP) a deputado federal. Pelo que se comenta nas ruas, ele deve obter uma votação expressiva não só em Paulo Afonso e Glória, mas em toda a região norte, onde vem intensificando sua campanha, trazendo a tira colo outro filho de Paulo Afonso, Val Oliveira, que busca com todas forças, uma cadeira na Assembléia Legislativa.
A volta
Como no interior de vê tudo, em Santa Brígida é publico e notório o apoio do ex-prefeito Francisco Teles a Luiz de Deus e Aleluia. já há quem diga que essa alma quer reza.Aliás, tudo indica que teremos boas novas na terra de madrinha Dodô e Pedro Batista em breve. Falam que um advogado filho de uma importante autoridade e o irmão de um político muito conhecido, além do próprio Teles dão indícios de que vão disputar a sucessão do prefeito Gordo de Raimundo(PT), perdido mais do que cedo em tiroteiro.
Reunião
Um bom publico prestigiou o encontro de Luiz de Deus e Aleluia na residencia do ex-prefeito de Glória, José Policarpo da sexta-feira, à noite. Entre os presentes, o ex-prefeito de Paulo Afonso, Paulo de Deus, um dos mais cumprimentados pelo publico presente. A reunião serviu para definir as estratégias para a reta final da campanha.
Prodígios
Ou tem algo errado com as pesquisas do Ibope (da família Magalhães) encomendadas pela TV Bahia (da família Magalhães) ou Rui Costa e Otto são um fenômeno eleitoral. Os dois subiram 9 e 10 pontos de um mês pro outro.
“Indecisos”
Na pesquisa anterior, Rui Costa tinha 15%, passou para 24%. Otto tinha 17%, subiu para 27%. Para não diminuir os votos de seus candidatos, o Ibope usou como desculpa uma mudança nos indecisos que, de repente, se decidiram.
Dedo na ferida
O governador Jaques Wagner foi direto na ferida: “o Ibope já começou a ajustar os números para não passar o mesmo vexame de 2006”. Ele se referia à subida súbita de Rui, de 15% para 24% de um mês para o outro nas pesquisas.
Ver de novo
Já para o procurador Geral do município de Paulo Afonso, Flávo Henrique Magalhães (não pertence ao clã dos Magalhães da capital) Lima, não duvida que Rui Costa vença a eleição ainda no primeiro turno, repetindo o vexame do Ibope em 2006.
Uma comédia
Paulo Souto não deve se eleger, mas pelo menos tem carreira como comediante stand-up. Ele criticou Wagner pelo “desequilíbrio financeiro que causou” e “por não corresponder na saúde, segurança e educação”. É de morrer de rir.
Teto de papel
A crítica podia ser efeita, com as mesmas palavras, em 2006, quando Souto deixou a Bahia falida, a Cesta do Povo com um rombo espetacular, a saúde sucateada, hospitais quase fechando, escolas sem condições para os alunos.
Empate
Sobre as críticas, propostas e promessas de campanha ventiladas por Rui Costa e Paulo Souto, um eleitor dos bastidores diz que em termos de mentirosos, eles são identicos.
Um perigo
É uma pena que o secretário de Serviços Públicos de Paulo Afonso, Paulo Mergulhão, vai até a Suprave sua e volte. Se andasse um pouco mais, veria a sujeira e a superpopulação de ambulantes no CEAPA, além de bananas penduradas em cordas na fachada do novo Mercado Publico. É quase um monumento ao descaso.
Embaraços
Depois de sua vertiginosa subida, que provocou um pânico no arraial petista, Marina Silva começa a confrontar-se com a realidade e já não mais abre uma grande diferença de Dilma num possível segundo turno, onde já aparecem empatadas. A falta de opiniões fortes de Marina, seus vacilos em temas de grande destaque e sua fama de fundamentalista começam a assustar os eleitores que temem embarcar numa aventura sem volta.
Mesmo incomodando Dilma, Marina já não é mais aquele fantasma que parecia ter decidido a eleição a seu favor.
Difícil
Continuam as acusações do uso de funcionários prestadores de serviço - municipais e estaduais - em campanhas políticas onde são obrigados a comparecer a eventos públicos, adesivar carros e postar em suas casas propaganda dos candidatos oficiais.
É uma denúncia difícil de ser provada porque o prejudicado não pode aparecer, pois corre o risco de perder o emprego. Mesmo assim, cabe uma ação da Justiça Eleitoral para coibir essa prática que se constitui num crime eleitoral e fere as normas de igualdade nas disputas.
São frequentes as denúncias de abusos de gestores em repartições públicas onde os servidores sem estabilidade são coagidos a atuar como um exército da campanha distribuindo material de propaganda nos finais de semana, fiscalizados pelos seus superiores. É difícil, mas não é impossível apurar.
Justiça
Pequenas causas, grandes demoras.