Política

Paulo Afonso - bahia - 15/07/2014

Com fiscalização falha, feira livre ameaça saúde

Por Luiz Brito
Divulgação

A feira livre do CEAPA, realizada a partir das quintas-feiras, faz parte da história da cidade, sendo frequentada por cerca de dez a 15 mil pessoas a cada semana. Mas o que deveria ser um lugar de comércio variado de alimentos saudáveis pode estar escondendo ameaças à saúde. Carnes e produtos lácteos sem refrigeração, vasilhames sujos para a escolha dos alimentos, balanças enferrujadas, ovos e vidros de maionese expostos ao sol.  O site visitou a feira no último sábado e flagrou situações que retratam o perigo no meio dos alimentos. Segundo autoridades ligadas à saúde pública e segurança alimentar, a questão se agrava por causa da ausência de um código sanitário e de normas municipais mais rígidas de boas práticas com os alimentos.

Uma volta pela feira foi suficiente para ver feirantes entregando pastéis e churrasquinhos com a mesma mão que recolhem o dinheiro, vendedores sem uniforme, chapas sujas e engorduradas, animais, como cães, patos e  galinhas, sendo comercializados no setor de alimentos.

Entre os frequentadores, as opiniões se dividem. De um lado, há os que se queixam da falta de cuidados dos feirantes, de outro, pessoas que não percebem os riscos. "Deveriam melhorar as condições das barracas, da higiene, pois estão lidando com comida. A aparência também é importante na hora da escolha", comenta a vendedora Luciana Souza, 31 anos. Se alguém precisar fazer alguma denuncia não encontra nenhum coordenador e se há eles deveriam estar devidamente uniformizados  e identificados.


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