Economia

Paulo Afonso - 01/03/2010

Caos! Fila dos bancos gera reclamações

Bob Charles

Um problema que já se arrasta há muito tempo em Paulo Afonso é a qualidade do atendimento bancário. As cenas mais comuns no dia-a-dia dentro das agências são funcionários sobrecarregados de serviços, equipamentos insuficientes para atender a demanda de clientes, filas intermináveis e demora no atendimento. Acrescente a isso outros problemas como a concentração do grande número de pessoas nos mesmos dias e horários para receberem atendimento. Nos primeiros dias de cada mês quando ocorre o pagamento dos salários dos aposentados a situação vira o próprio caos. "O questionamento dos clientes é o porquê de tanta demora. Paulo Afonso possui cinco agências bancárias; HSBC, Bradesco, Caixa Econômica, BNB e Banco do Brasil. Nesta segunda feira, 1º de março nossa reportagem flagrou episódios lamentáveis no interior da agência do Banco do Brasil na Avenida Landulfo Alves. Cerca de duzentas pessoas se apertavam na sala de auto-atendimento e no setor de atendimento ao público. Eram funcionários públicos municipais, estaduais e federais, aposentados, pensionistas, correntistas e outros clientes que buscavam atendimento. Entre esses, mulheres grávidas, idosos, e deficientes físicos. As pessoas reclamavam da lentidão no auto-atendimento, da falta de equipamentos para atender mais rapidamente e do reduzido número de funcionários da agência. O empresário Nicolson Araújo Chaves foi um dos que presenciaram o caos bancário.  "Minha decepção foi maior ainda quando me deparei com deficientes, gestantes e idosas tendo que subir escadas para o 1º andar um verdadeiro calvário. De posse da senha P001 ATENDIMENTO CAIXA (Atendimento Prioritário) me surpreendi com a falta de organização", disse. Segundo ele. não havia numero suficiente de cadeiras para atendimento preferencial e  o mostrador de ordem de atendimento no caixa estava quebrado.  A Lei n° 10.741/2003 do Estatuto do Idoso estabelece que idosos, mulheres grávidas e deficientes físicos têm atendimento diferenciado.  Uma Lei Municipal limita em 15 minutos o atendimento ao público, em dias normais, e 30 minutos, em véspera de feriado prolongado. O banco que desrespeita a Lei está sujeito a advertência e multa, em caso de reincidência. O empresário alfineta: "Isso vai continuar  por quanto tempo ou até quando a Prefeitura vai tolerar este desrespeito a Lei dos 15 minutos ou a Lei Estadual?

 

 


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