Polícia

Paulo Afonso<> Bahia - 13/05/2014

Dois prefeitos baianos são considerados foragidos pela PF por corrupção

Editor Luiz Brito
Divulgação

Mais de 18 pessoas entre ex-prefeitos, vereadores, secretários municipais e funcionários públicos baianos acusados de participar de um esquema de desvio de recursos públicos destinados principalmente à educação foram presas pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (13), durante a Operação 13 de Maio, realizada para combater crimes de desvio de recursos públicos e corrupção praticados em prefeituras de 20 municípios baianos. O motorista da prefeitura de Santa Brígida, e a secretária de Ação Social da cidade de Banzaê, Fabiana da Silva, também foram presos. Segundo a PF, pelo menos R$ 30 milhões foram desviados nos municípios investigados. Sete pessoas foram afastadas de suas atividades e cargos públicos. Os desvios foram identificados nas cidades de Fátima, Heliópolis, Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do Pombal, Sítio do Quinto, Água Fria, Novo Triunfo, Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São Francisco do Conde.

O prefeito de Sítio do Quinto, Cleigivaldo Carvalho Santa Rosa, e o atual prefeito de Fátima, José Idelfonso, estão foragidos. Cerca de 400 agentes federais, 45 servidores da CGU e 45 da Receita Federal, participam da operação e cumprem  29 mandados de prisão, sendo 21 na região de Feira de Santana e 15 na região de Fátima, decretados pela Justiça Federal.  Apesar das inumeras acusações que pesam sob os ombros dos ex-prefeitos das cidades de Paulo Afonso, Glória, Jeremoabo e Santa Brígida, Raimundo Caires, José Policarpo, Francisco Teles,  João Batista Melo de Carvalho e Pedrinho de João Ferreira nenhum deles caiu na malha fina desencadeada pela  Polícia Federal

Deflagrada hoje (13), com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), da Receita Federal e da Previdência Social, a Operação 13 de Maio ocorre simultaneamente em 26 municípios baianos, além de Aracaju e Brasília.

Os envolvidos responderão pelos crimes de responsabilidade, mau uso de recursos públicos, lavagem de dinheiro, peculato, organização criminosa, uso de documento falso e crimes previstos na Lei de Licitações.

 


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