O diretor da área social do Ipea pediu exoneração do cargo. O motivo: uma troca nos gráficos da pesquisa que indicava que a maioria dos brasileiros (65%) diziam que mulheres que vestiam roupas curtas mereciam ser atacadas. O percentual correto é 26%. Menos de um terço da população.
A pesquisa chocou o país e levou milhares de pessoas a fazerem campanhas contra o “machismo” indicado pelo resultado anunciado. Em Paulo Afonso além da imprensa local, diversas pessoas também chegaram a usar as redes sociais, para externar sua indignação, com a campanha #vaiterquerespeitar. Walda Aroucha da Aghenda e Ana Paula Arruda (foto) deram visibilidade à campanha em Paulo Afonso.
O resultado correto seria: 26% concordam, total ou parcialmente, com a afirmação “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”; 7¨% discordam total ou parcialmente e 2,3% se dizem neutros. Em todo o país até a presidente Dilma Rousseff aderiu à campanha #eunaomerecoserestuprada