A presença de carros pipa no chamado cano, mais precisamente na bairro Centenário, não é novidade. No entanto, o número de veículos vem aumentando a cada dia e nenhuma providência é tomada por parte dos órgãos competentes. Um leitor do site chamou a atenção para o fato de que alguns caminhões abastecem os tanques. Outros, apenas lavam. Outra questão é que alguns donos de carros pipa estão captando a água e vendendo ao custo de até R$ 40,00 a carga de 9 mil litros. Ao que parece essa venda certamente não tem a conivencia da CHESF nem da prefeitura. O que merece atenção, primeiramente, é que a água não é própria para o consumo. O dinheiro que a Chesf paga pelo uso dos recursos hídricos, cerca de R$ 160 milhões por ano, também poderia ajudar a mudar a realidade, mas não gera desenvolvimento nas cidades, como seria o esperado. A cidade de Paulo Afonso, por exemplo, apesar de estar às margens da usina de Xingó, sua população rural sofre com a falta de água. As pessoas já estão acostumadas com uma vida de dificuldades e não reclamam.
Esta semana o vereador Juvenal Teixeira (PDT) que se auto define representante do meio rural do município, usou a tribuna da Câmara para pedir que o lider do governo naquele parlamento, Petronio Nogueira (PDT) agendasse uma conversa do prefeito Anilton Bastos (PDT) com a secretária de Desevolvimento Economico, Lêda Chaves, para encontrar uma alternativa que minimize o problema da falta de água em algumas localidades do povoado Serrote. Para Juvenal, a secretária precisa "meter a cara na àrea rural". Segundo ele, as bombas de succção de alguns poços artesianos estão queimadas e a secretária não tem esboçado nenhuma reação para soluicionar o problema.
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