ermanece detido na Polinter, no Complexo Policial dos Barris, o ex-jogador da seleção brasileira Edilson "Capetinha". No final da tarde de ontem, seu advogado, Thiago Phileto, adiantou à imprensa que a dívida oficial é de R$ 122 mil e que amigos teriam se cotizado para pagar as pendências com a Justiça.
Ainda segundo o advogado, a solidariedade rendeu R$ 50 mil e o restante será negociado com a Justiça no decorrer do dia. A intenção é dividir em parcela o restante do débito.
O atacante foi detido no final da tarde de quarta-feira, quando transitava pela Avenida Garibaldi. A prisão havia sido solicitada pela Justiça desde dezembro. O caso se protelou porque Edilson não era encontrado no endereço informado.
A divida de R$ 122 mil está relacionada ao filho baiano do jogador. O advogado explicou também que R$102 mil estariam relacionados diretamente à pensão e o restante às custas da Justiça. Sobre os valores de pensões atrasadas de uma filha no Distrito Federal, nenhuma informação oficial foi divulgada pelo advogado.
Não é a primeira vez que o atleta ganha destaque com situações controversas. Em outubro de 2013, ex-funcionárias de uma empresa de "Capetinha" o denunciaram por falta de pagamento de direitos trabalhistas. No mês de dezembro de 2012, Edilson foi parado numa blitz próximo ao Quartel do Exército de Amaralina, e confessou que não tinha carteira de habilitação. Sem contar janeiro do ano passado, quando ele se envolveu em outra situação, com registro de espancamento a um jornalista e ao filho dele, durante jogo de futebol no campo da UFBa. Um dos irmãos de Edilson também esteve envolvido na violência.
O jogador poderá ficar preso até dois meses, conforme explicaram as autoridades policiais durante sua prisão. De acordo com as informações que foram veiculadas durante todo o dia de ontem, o "Capetinha" recebeu a visita da atual mulher e irmãos. A alimentação também foi trazida de casa pelos familiares. Na cela em que se encontra o jogador estão dois homens com pensões alimentícias atrasadas.