Sábado (8), se comemorou o Dia Internacional da Mulher, há exatos 103 anos, em 08/03/1911, nascia a cangaceira Maria Gomes de Oliveira, a Maria Bonita, na Fazenda Malhada Caiçara, em Paulo Afonso (BA). Filha de José Felipe Gomes de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição, conhecida como Déa. Para alguns estudiosos do cangaço, Maria Bonita seria filha de um homem chamado Agripino, ex-namorado de dona Déa, e que a mesma não nasceu nessa data e sim em 10 de janeiro de 1910. Ainda muito jovem, Maria Déa, nome de Maria Bonita pelos familiares, casou em 1925 com o sapateiro José Miguel da Silva, o Zé de Neném, não deixando nenhum filho desde casamento. Em 1929, influenciada pela mãe, Maria Bonita tornou-se a namorada de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, que no inicio de 1930, carregou ela da casa da avó materna, tornando-se Maria Bonita a primeira mulher no cangaço e com quem Lampião viveu por oito anos.
Supõem-se que Maria Bonita engravidou quatro vezes, perdendo ao que se sabe, os filhos. Anos depois de sua morte, descobriu-se que ela teve uma filha com Lampião de nome Expedita Ferreira Nunes, a única reconhecida legalmente, que foi criada por um casal de amigos vaqueiros. Maria Bonita e Lampião foram mortos em 28 de julho de 1938, na Grota de Angicos, em Poço Redondo (SE).
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