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Paulo Afonso<> Bahia - 01/02/2014

Poluição sonora em Paulo Afonso está abusiva

Escrito e postado por Luiz Brito DRT/BA 3.913
Divulgação

E sem controle por parte da prefeitura e das polícias militar e civil. Comerciantes, vendedores, clientes e visitantes se queixam do barulho, que incomoda e também adoece. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que um som deve ficar em até 50 db (decibéis – unidade de medida do som) para não causar prejuízos ao ser humano. A partir de 50 db, os efeitos negativos começam. Alguns problemas podem ocorrer a curto prazo, outros levam anos.

Para o presidente licenciado da Câmara de Dirigentes Lojistas, Francisco Rodrigues Neto, deveria existir um mínimo de fiscalização e regulamentação. Isto possibilitaria ao cliente perceber a mensagem e evitaria a profusão de sons e consequente sensação desagradável e desconfortável que hoje a população de Paulo Afonso vive nas ruas centrais.

Os ruídos vêm de todos os lados: carros de som, moto com som, caixas de som em porta de lojas. Isso sem falar no ‘locutor’ que fica na porta das lojas tentando aos berros atrair o cliente. Este, irritado, ao invés de entrar vai embora e não volta mais.

Chico da Rio Malhas lembra que o som excessivamente alto “com certeza afugenta os clientes que não conseguem ter tranquilidade para percorrer o comércio e escolher os produtos que deseja”. Dificulta sobremaneira, inclusive a comunicação com os vendedores.

 “O som alto o dia inteiro incomoda muito e atrapalha no atendimento. Cliente sem muita paciência não fica na loja. Aqui na avenida Getúlio Vargas há casos do carro de som parar em frente à loja, insuportável”. 

O lojistas  concorda que o trabalho desses profissionais (carros de som e locutores) tem importância e pode auxiliar o consumidor sobre as chamadas promoções relâmpagos ou de ocasião. Mas, a limitação do volume é indispensável.

“Muitas vezes é impraticável falar ao celular ou mesmo com o vendedor no interior da loja. Isto pode e deve ser observado e solucionado”, diz Chico. Ele concorda que há uma espécie de tradição na utilização desse serviço. Entretanto, há o problema da falta de fiscalização.

“Paulo Afonso é um polo comercial, é a vocação da cidade. Precisa de cuidado. Cuidar, regulamentar e fiscalizar demonstra carinho e respeito com a população e com a cidade”, diz Chico 

 

 


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