Política

Paulo Afonso <> Bahia - 14/10/2013

Marcondes Francisco: "Falta boa vontade do executivo”

ASCOM - Por: Luiz Britto DRT/BA 3.913
Divulgação

Desprestígio junto às autoridades, discriminação e salário defasado. Essa é a realidade mostrada pelo guarda municipal de Paulo Afonso, Anderson de Oliveira Andrade, levantada na manhã desta segunda-feira (14) durante sessão ordinária na Câmara municipal de Paulo Afonso.

Da tribuna, Andrade disse textualmente que se sente envergonhado da promessa que fez quando da formatura na quadra do CPA e até hoje não conseguiu cumprir o que estabelece o termo do estatuto devido à morosidade do governo. O agente municipal reclamou que o órgão está abandonado e desestimulado pela administração municipal. "Trabalhamos fora de padrão". “Isso sem falar na falta de equipamentos de proteção, que mantêm os guardas isolados quando estamos em serviço externo, muitas vezes enfrentando situações adversas, já fomos 100 guardas hoje somos apenas 54”, pontuou.

O vereador Edson Oliveira Maciel (PP) propôs na mesma sessão que o executivo encaminhe com urgência o projeto para a Câmara para que seja analisado e posteriormente aprovado. Todos os parlamentares foram unanimes em afirmar que vão votar favoravelmente à aprovação do estatuto.  Para o presidente da Casa, Marcondes Francisco dos Santos, “O que esta faltando é boa vontade do executivo. A frase surtiu efeito positivo na categoria presente ao plenário Dr. Manoel Josefino Teixeira, que aplaudiu  festivamente o desabafo do presidente. O líder do governo  na Câmara Petrônio Nogueira(PDT)  contestou  o termo “esta faltando boa vontade” alegando que cada cidade tem sua peculiaridade e Paulo Afonso não é diferente. "o que esta havendo é responsabilidade  e critério  na execução do projeto, disse Nogueira. Por sua vez, Andrade concluiu afirmando que a presença da guarda municipal na Câmara abre a expectativa de um canal de negociação entre os poderes e a categoria. "A população merece um trabalho de qualidade e estamos prontos para desempenharmos as nossas funções, porém o município precisa fazer a sua parte”.  "Amamos nossa profissão, como força auxiliar e pedimos a solidariedade do presidente da Câmara, Marcondes Francisco dos Santos e todos os vereadores para que nos vejam de outra forma", argumentou Andrade.


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