O presídio Regional de Paulo Afonso, sofre com a superlotação. Com capacidade para 120 presos, abriga atualmente cerca de 250 o que significa uma super lotação, que pode a qualquer momento, não apenas provocar fuga, mas uma rebelião com maiores conseqüências.
A verdade é que este presídio foi construído para atender uma demanda, que hoje é bem maior que o previsto, já que houve nos ultimos anos um aumento significativo do numero de presos advindos da 11ª região administrativa. Agentes reclamam da sobrecarga, além disso há carência no efetivo policial. Atualmente apenas tres PMs, fazem a segurança daquela unidade prisional. “Trabalhávamos 24 horas e folgávamos outras 72; agora, vamos trabalhar 24 e folgar 24. Isso, sem contar que seremos obrigados a manter contato direto com os presos e essa não é a nossa função. Já bastam os riscos de estar em uma prisão, as condições insalubres, a falta de segurança. A situação é tensa, existe o perigo de rebelião e motim, e os policiais não querem ficar abrindo cela, lidando direto com os presos. Até porque muitos deles foram presos por nós. Existe essa rixa entre os presos e os policiais”, relatou um policial militar, que não é identificado por questões de segurança.