Esta sexta-feira (30) promete ser das mais tumultuadas em Sergipe, especialmente na capital. Algumas categorias de servidores públicos irão parar as atividades, além disso, o Movimento Sem Terra planeja o fechamento de todos os acessos de Aracaju. Pela tarde, uma caminhada está prevista para ocorrer na cidade. A pauta dos sindicatos é extensa – de reajustes salariais à democratização da mídia. Os sem terra reivindicam maior agilidade nos processos de reforma agrária. Atos devem se estender a 17 Estados, além do Distrito Federal.
Para quem reside na região metropolitana (Barra, Socorro e São Cristóvão) e no interior, será difícil chegar à capital, diante do propósito do MST de fechar rodovias, avenidas e pontes. Pela manhã, serão realizados atos públicos nos principais pontos de Aracaju. Pela tarde, a partir das 14h, sindicatos de todas as centrais sindicais e movimentos sociais se reúnem na Praça Fausto Cardoso. Várias entidades confirmaram a paralisação das atividades, entre elas docentes e técnicos-administrativos da Universidade Federal de Sergipe, professores das redes estadual e municipal de Aracaju, petroleiros e terceirizados da Petrobras, comerciários, servidores da previdência e vigilantes.
Os trabalhadores protestarão contra o projeto de lei 4.330, da “terceirização”, que, segundo os sindicatos, retira direitos dos trabalhadores brasileiros e precariza ainda mais as relações de trabalho; desmilitarização da polícia; estatização do Transporte Coletivo e revogação do aumento da tarifa de ônibus. Também se manifestarão pela retomada da negociação salarial do servidor público, fim do fator previdenciário, democratização da mídia, reforma política tomando como referência o plebiscito e reforma da Previdência.