Quem pensa que a calçada é um espaço destinado apenas aos pedestres se enganou. Em Paulo Afonso, os pedestres são obrigados a trafegar pela pista, disputando espaço entre os veículos, devido às calçadas estarem ocupadas com carrinhos de supermercados, mesas, cadeiras, entulhos e material de construção. Quem costuma circular por estes locais reclama da falta de espaço e pede providências para que as calçadas seja liberada.
Revoltados, pedestres reclamam do risco de ter que trafegar por estes locais, andando na pista.
Uma das situações que mais chama a atenção nesse sentido é o caso de construções e da reforma do mobiliário urbano, mas, dentro dessa nova ordenação, alguns fatos vêm demonstrar uma falta de consciência de um grande número de proprietários que deixam material de construção e entulho, muitas vezes tomando a calçada e parte da via pública, impedindo o livre trânsito de pedestres e veículos.
Não é de hoje que os entulhos derivados da construção ou das reformas é motivo de reclamação para os moradores. No centro, a prática de colocar resíduos sólidos da obra no meio das vias públicas está se tornando abusiva.
Diversas reclamações estão sendo feitas de ruas e calçadas que se tornam intransitáveis tanto por pedestres como por condutores, que, além de estarem tomadas por entulhos, abrigam também parte do material de construção da obra.
O povo até entende que este tipo de serviço é necessário, porém o questionamento vem da demora para retirada destes entulhos que permanecem por dias nestes locais. Muitos transeuntes têm até que descer da calçada, porque o entulho atrapalha o fluxo das pessoas.“Acho um absurdo a gente ter que se arriscar nas ruas já que a calçada está ‘proibida’ contou o ambulante Carlos Alberto, 57 anos.
Segundo a transeunte Juliana, além dos entulhos nas calçadas a prefeitura deveria se preocupar também em fiscalizar e multar os donos de supermercados e restaturantes que privatizaram o passeio publico.
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