Durante a discussão do projeto de lei n° 20, que trata da abertura de Crédito Adicional Especial no valor de R$ 7.708.324,08 (sete milhões setecentos e oito mil trezentos e vinte e quatro reais e oito centavos) de autoria do executivo municipal, na sessão na última segunda-feira (19), o vereador Regivaldo Coriolano da Silva (PC do B), que preside a Comissão de Finanças, Orçamento Fiscalização e Contas, alegou que as anulações e remanejamentos referentes as Secretarias de Serviços Públicos e Desenvolvimento Econômico estavam claras, estando totalmente discriminado de onde está saindo o valor a ser remanejado. No entanto, no caso da Secretaria de Saúde não ficou especifico de onde serão feitas as anulações para remanejamento de R$ 1.358,324. A falta de clareza forçou o parlamentar a solicitar que o projeto não fosse colocado em votação e aguardasse o parecer da comissão que preside no qual apresentaria as anulações e as rubricas a partir das quais se fariam tais remanejamentos. Apesar das alegações de Regivaldo o líder do governo na Câmara, Petronio Nogueira optou por colocar o projeto em votação na sua totalidade, conforme encaminhado pelo executivo. Coriolano sugeriu que o projeto fosse melhor avaliado, mas foi barrado no baile. O projeto foi aprovado por 14 votos a 1. Com o resultado, Coriolano entendeu que suas atribuições junto à da Comissão de Comissão de Finanças, orçamento fiscalização e contas eram totalmente dispensáveis e de imediato anunciou ainda no plenário na Câmara seu afastamento da presidencia da Comissão. Em entrevista à rádio Betel FM 104, na tarde dessa terça-feira (20), Coriolano se manteve irredutível e disse que todos os vereadores sabiam do que ele estava falando, principalmente os de oposição mesmo assim, optaram pela aprovação do projeto. O vereador regivaldo Coriolano não deu nome aos bois, mas deixou nas entrelinhas que os colegas de oposição na Câmara têm demonstrado neutralidade em algumas situações e citou como exemplo a votação do Projeto de Lei n° 20. Neutro eu só conheço sabão em pó. Político, nunca.