Confesso que toda vez que passo em frente à antiga Câmara de Vereadores de Paulo Afonso, na avenida Getúlio Vargas, e vejo aquele cenário de abandono, a garganta se enche de nó e uma dor aperta o peito. Aqui, na terra da energia, o histórico prédio da ex-câmara de vereadores, que hà muitos anos vive sob total abandono, continua se desgastando pelo tempo quando poderia ser útil se transformado numa biblioteca publica. Por enquanto somos uma sociedade sem cultura, livros e artes.
Há anos que a agonia da falta de uma biblioteca pública vem se arrastando. Em todos os lugares do planeta, estão abrindo bibliotecas, menos em Paulo Afonso, onde a Biblioteca Pública, que devia dar o exemplo, é mantida em uma sala do memorial CHESF, que resiste ao tempo com um acervo ultrapassado, oriundo do então templo do livro que funcionava no COLEPA.
O certo é que alunos da rede pública, e privada também, estão sem esse templo do saber há anos. Assim, vamos vivendo da fé, só não se sabe fé em que.