Apesar dos esforços da APLB sindicato para uma paralisação geral da Rede Municipal de Ensino, a grande maioria dos profissionais da educação preferiu aguardar o resultado das negociações com a Prefeitura e a apreciação do projeto na Câmara Municipal que acontecerá no dia 5 de agosto.
Pais de alunos também preferiram levar seus filhos à escola para não acarretar em prejuízo no ano letivo, acreditando na justificativa da Secretaria de Educação, outros em função da frequencia escolar exigida pelos programas sociais do governo, especialmente o Bolsa Família.
Historicamente, as maiores conquistas da classe de profissionais da educação da rede pública municipal, foram obtidas em negociação direta ou propostas pela prefeitura, sem interferência de Sindicatos.
A insatisfação da APLB com este resultado pífio, fez com que sua diretoria fosse às ruas, e até de casa em casa, tentar convencer alunos, pais e professores a aderirem à paralisação.
Os principais motivos da falta de adesão são percebidos pelo descrédito do Sindicato, que perde força em toda a Bahia, e pela proposta coerente apresentada pelo governo municipal, que em momento algum se negou em pagar o reajuste, apenas apresentou uma proposta de parcelamento destes, baseado nas condições previstas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
As acusações de uso indevido de verbas do FUNDEF foram rechaçadas pela prefeitura, que informou aplicar o recurso dentro da Lei e que destina percentual maior (70%) que o obrigatório na folha de pagamento dos servidores da educação, que é de 60%.
Até o momento é aguardado a posição do Ministério Público quanto à legalidade ou não da greve, e outras medidas jurídicas estão sendo tomadas quanto às ingerências da APLB na condução da paralisação e nas acusações consideradas infundadas, insinuando que o governo municipal usa indevidamente os recursos federais.
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