Os médicos do país protestam contra a proposta do governo federal de trazer profissionais de outros países para atuar em locais onde os médicos brasileiros não atuam, mas em Paulo Afonso por exemplo ha uma carencia siginificativa de profissionais principalmente na area de pediatria. O dificil é encontrar quem queira vir para PaulO Afonso, onde alem da merreca que pagam, "as condições são as mais precárias possíveis. Na maioria dos PSFs só há uma mesinha, uma caneta e um estetoscópio. A infraestrutura é praticamente zero", contou um médico, que pediu a proteção do anonimato. Outro problema apontado por ele é a falta exames complementares para os pacientes. "Tínhamos uma cota que nunca dava para atender a demanda. Tínhamos que escolher os pacientes, e muitas vezes não era nem feito", relatou.
Há também o uso político dos médicos. "Se você não está no lado do diretor do hospital ou do secetário, perde o emprego. É o secretário quem contrata e quem demite", disse.
Outro problema citado por o profissional é a formação precária de outros profissionais que atuam nos postos e secretarias municipais de Saúde. "O que acontece é que nós, médicos, acabamos expostos e acumulando a responsabilidade de outros", apontou.