Além da queda, o coice. Vítimas de uma das maiores secas dos últimos 40 anos, centenas de agricultores de Paulo Afonso correm o risco de perder o patrimônio por conta das cobranças das dívidas. O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) tem sido carrasco com os produtores rurais, que não tiveram condições de pagar os débitos em função da estiagem. As dívidas se acumularam e cresceram. Os agricultores foram procurar o Banco. Muitas cobranças já estão na Justiça. Diante dessas cobranças, os agricultores estão com medo – muito medo, de perder o patrimônio que ficou como garantia nos empréstimos. O drama não tem limites. Sem dinheiro e sem produção agrícola, os produtores enfrentam a burocracia para negociar as dívidas e, também, buscar uma nova linha de crédito. Os juros ainda são altos e a demora em liberar o dinheiro faz aumentar o sofrimento no campo. Muitos perderam o rebanho animal. Outros perderam o sono. O desespero é grande. E, nos bancos oficiais, principalmente, no Banco do Nordeste, as ações judiciais para cobrar as dívidas. Uma verdadeira agonia para os agricultores.Sensível a causa, o vereador José Gomes de Araújo, o Zezinho do INPS, na sessão ordinária desta segunda-feira (17), pediu ao presidente da Câmara, Marcondes Francisco dos Santos (PRB), propor ao gerente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) agência de Paulo Afonso, a partir do retorno do recesso parlamentar, em 5 de agosto de 2013, fazer inserir na pauta do dia convite ao gerente (BNB), para esclarecer a cobrança de débitos de agricultores pauloafonsinos que contraíram empréstimos junto ao BNB,
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