Criadas em 23 de setembro de 1909, através do Decreto nº 7566, assinado pelo então presidente da República Nilo Peçanha, as Escolas de Aprendizes Artífices tinha como objetivo oferecer educação profissional gratuita para a população das capitais em comprovada situação de vulnerabilidade socioeconômica. Em janeiro de 1910, a instituição entrou em funcionamento no Centro Operário da Bahia, atualmente Solar do ferrão, localizado no Pelourinho, em Salvador, à época oferecendo cursos de alfaiataria, encadernação, ferraria, marcenaria e sapataria, sendo responsável pelo projeto, o professor Francisco Caymmi.
Depois de passar por várias mudanças de siglas como: ETFBA e CEFET, em 29 de dezembro de 2008, por força da Lei nº 11. 892, a instituição passou a se chamar IFBA - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, como resultado do reflexo da qualidade de seus serviços prestados em todo o país, que possibilitaram o aumento no número de vagas para o ensino básico, graduação e pós-graduação. Em Paulo Afonso, o IFBA que desde 2009 funciona no prédio do antigo Colégio Paulo Afonso (COLEPA) situado à Rua Marcondes Ferraz - Bairro General Dutra, atualmente conta com 48 professores e já tem previsão de aumentar o quadro para 57, através de concurso público a ser anunciado em breve, como explicou orgulhoso o diretor da instituição Arleno José de Jesus, que participou da sessão ordinária da Câmara de Vereadores nesta segunda-feira (20) a convite do vereador Edson Oliveira Maciel (PP)."O IFBA chegou a Paulo Afonso com o compromisso de manter a tradição do Colégio Paulo Afonso e aqui encontrou uma cidade limpa, organizada, receptiva e fez parceiros como a Chesf, a Prefeitura, entre outras instituições que passaram a fazer parte da nossa história nessa cidade; educação é o que eu gosto de fazer e nós vamos fazer o possível e o impossível para que o IFBA chegue o mais próximo possível do que foi o COLEPA, inclusive contratando novos profissionais para que possamos oferecer mais qualidade no ensino dos nossos alunos", falou o diretor.
Coincidentemente a participação do professor Arleno nessa sessão se deu no dia em que a Câmara votou e aprovou por unanimidade o requerimento do vice-presidente da casa, Marconi Daniel (PV) lhe concedendo o título de cidadão pauloafonsino, pelos esforços que tem empreendido para elevar a qualidade do ensino superior e tecnológico, que hoje atende a 1.128 alunos de Paulo Afonso e de cidades circunvizinhas.
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