Considerando que política e festa andam lado a lado, os prefeitos baianos este ano vão ter que cumprir Resolução Normativa do TCE que dispõe sobre o encaminhamento ao órgão de documentos relativos às festividades locais. As informações deverão ser enviadas no prazo de 30 dias contados do último dia do mês da festividade. Muitos municípios decretaram situação de emergência em função da seca, mas já há notícias de que vários deles deverão realizar festas juninas. Os gestores que não enviarem as informações dentro do prazo estarão sujeitos a multa. Para o TCE, a realização de eventos custeados com recursos públicos só é justificável nas hipóteses de tradição cultural, de incremento de receitas decorrentes de atividade turística ou de interesse público relevante. É o São João que já começou a pipocar em cima dos gestores.
Pé de serra
Mesmo após decretar estado de emergência em decorrência da estiagem, alguns municípios baianos resolveram manter as festividades juninas no mês de junho. É o caso de Paulo Afonso. De acordo com o secretário de Comunicação e Eventos Jânio Soares, o festejo é tradição e a pressão da população é grande.
Economizando dá
Janinho explicou que o São João é uma tradição não só em Paulo Afonso, mas no Brasil inteiro. "Evidentemente a festa será menor do que os moradores desejam, mas vamos manter tradição", assegurou.
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