Um dos motivos da rejeição dos eleitores pauloafonsinos em relação a alguns ex-vereadores que eram tidos com assento garantido no Parlamento Municipal (Câmara), como o locutor Ozildo Alves (foto), é mais do que patente: a falta de confiança sobre um movimento que já demonstrou não ter projeto nenhum para o município e que vive de detratar o governo, principalmente o prefeito Anilton.
Outro motivo é que, ao contrário dos catastrofistas de plantão, a população entendeu o recado de que a apuração dos fatos precisa anteceder as condenações precipitadas.
Ponto para o povo pauloafonsino e para a democracia. Ao primeiro por não se deixar manobrar por meia dúzia de oportunistas, cuja prática política parece ter encontrado no ódio a sua razão de ser - e à democracia por sair fortalecida de um processo que tenta obscurecer os fatos e antecipar julgamentos.
Acompanhando os sites locais e uma emissora de rádio local, tem-se a impressão de que os mais "rígidos", que não medem palavras e gestos teatrais para pedir a forca e o degredo, representam os mais elevados ideais de ética e decência. Grave engano.
Nesse circo de horrores, no qual a presunção da inocência sequer é mencionada, encontram-se alguns que já frequentaram as masmorras da política; outros, recusados pelo povo pelos motivos em que agora tentam surfar.