Bastidores

Paulo Aonso - Bahia - - 18/04/2013

Convite oficial

Luiz Brito DRT/BA 3.913
Foto reprodução

Com a permissão do leitor, volto a tratar hoje da  prolongada seca e as soluções paliativas encontradas pelos governantes. 
Temos nessa refrega um coquetel perverso - e inadmissível. Pra acabar definitivamente com essa novela da seca  que assola a região de Paulo Afonso e tem trazido duras consequências  para os agricultores, bastava que a prefeitura  ou a Câmara convidasse a presidente Dilma para passar um dia no  Raso da Catarina. Agora fica os prefeitos arrumando paliativos para tapar o sol com uma peneira. É nisso que dá.

Doação
A prefeitura de Paulo Afonso abriu um precedente com a iniciativa de fazer a doação de um terreno à Diocese de Paulo Afonso. A medida é por demais louvável, não resta dúvida, até porque a Diocese também cedeu um terreno ao município para construção das 215 casas do Seriema I, entregues no mes passado.  O problema é que outras religiões também poderão exigir o mesmo tratamento. A lógica é de que se vale para um, deve valer para todos.

Manjados
Que neste São João a prefeitura não queira empurrar na programaçâo junina figuras como Silvano Salles e Pablo do Arrocha.

Pauleira
Acosto-me à justa ira de uma senhora  contra um médico não identificado que presta serviço ao PSF da rua das Flores que esta semana deixou a paciente 3 horas e meia de molho. A consulta estava marcada para as 16h, ele chegou as 19:30. Era para o secretario de saúde, Kleilson Siqueira acabar com a vida mansa desse doutor e manda-lo pra o olho tomaticamente. Diz o ditado, vão-se os anéis e fiquem os dedos.

É fácil
Fora do poder tudo é fácil. Por isso algumas figuras  que mal se sustentam em pé,  não titubeiam em apresentar soluções mágicas para a seca e o abastecimento de água na zona rural.
Resolver a questão da seca não é trabalho de um só gestor. Exige o comprometimento de todo o país em busca de soluções perenes para o problema, que começam pela maior oferta de água e acabam na utilização de técnicas de convivência com o semiárido. Soluções paliativas estão nos cardápios governamentais desde o início da República, como açudagem, carros-pipa e novas culturas, tendo todas se mostrado insuficientes para resolver o problema.

 

 

 


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