Opinião

Paulo Afonso - Bahia - - 06/04/2013

O rádio é um instrumento político e social, mas não político-pessoal

Luiz Brito é radialista Publicada às 09:03
Foto reprodução

Com 4 horas e atraso e sem a presença do público esperado pelos organizadores, aconteceu nesta sexta-feira (05/04) em Paulo Afonso (486 km de Salvador) a "1ª Plenária de Comunicação e Políticas Públicas Democráticas do Território de Itaparica e Parte do Semiárido do Nordeste II", cujo objetivo principal foi ouvir as propostas de cada grupo de participantes, bem como discutir estratégias operacionais, técnicas e políticas que garantam de fato, a participação popular nas emissoras de cunho comunitário, garantindo a liberdade de expressão, porém sem eventuais excessos que coloquem em risco a concessão de funcionamento destes veículos. O evento realizado no Plenário Doutor Manoel Josefino Teixeira, na Câmara Municipal, contou com as presenças de radialistas, jornalistas, representantes das prefeituras de Paulo Afonso, Glória e Santa Brígida, além de várias instituições locais e regionais como: CHESF, EBDA, IRDEB e ABRAÇO - Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária.  Os desafios que se apresentam na atualidade para a radiodifusão comunitária brasileira e, especialmente, para a pauloafonsina, exigem o enfretamento de fatores diversos que impedem a alavancagem e a consolidação desses veículos de comunicação como ferramentas e instrumentos de empoderamento popular.
Mesmo assim, voltando ao texto inicial, a falta de interesse do publico alvo, mostra o tanto quanto o quatto poder perdeu forças e a comunicação seu rumo. Veículos que foram criados como o propósito de informar e  divertir se transformaram  em instrumentos de guerra pessoal e disputa de poder. O rádio perdeu sua essência, diz o radialista Luiz Brito (Bob). A Radiodifusão  é, de fato, um instrumento político e social, mas não político-pessoal. Hoje, todo neófito é "um comunicador fora de série" e nas emissoras de rádio, em sua grande maioria, seus diretores usam os microfones como se fossem uma extensão de suas  casas, pra dizer o que querem e pensam sem medir consequencias.  Nesse contexto, seja AM, FM ou Comunitária, os ouvintes  exigem respeito e tratamento digno desses "senhores da comunicação". 


 


Busca



Enquete

Adiquirindo resultado parcial. Por favor aguarde...


Todos os direitos reservados