O fundador e vice-presidente da ONG Glich (Grupo Liberdade Igualdade e cidadania homossexual), Rafael Carvalho, publicou em sua rede social uma nota relatando mais um caso de preconceito contra um jovem homossexual por sua própria família.
Dessa vez o ato partiu do próprio pai do jovem, na cidade de Feira de Santana, maior cidade do interior baiano. Carvalho relatou ao site Farofa Digital que o jovem já havia procurado a sede da Glich para denunciar uma agressão física sofrida pelo pai, que não aceita a condição sexual do filho.
O fundador ainda comentou que nessa primeira visita a ONG, o jovem estava acompanhado da sua mãe e comentou o que foi feito no ato da primeira denúncia. "Como não temos poder de polícia ou algo parecido, aconselhamos o jovem a tentar um diálogo com o seu pai e caso houvesse nova agressão (verbal ou física) era pra ele retornar a nossa sede para que pudéssemos ajudar e dar todo apoio que ele precisasse, tomando assim as providências cabíveis e jurídicas necessárias", relatou.
Dessa vez, o caso foi um pouco mais drástico. O pai do jovem trocou as fechaduras e proibiu o acesso do filho em casa. O processo será encaminhado para o Jecrim (Juizado Especial Criminal) no fórum da cidade.