O diretor adjunto e os funcionários do presídio regional de Paulo Afonso vivem em permanente estado de alerta, prevendo distúrbios que pode desencadear em motim seguido de rebelião. A superlotação seria o principal motivo da preocupação do Pastor Sandro Gomes que dirige o local, desde que o advogado Carlos Alberto Belíssimo solicitou afastamento do cargo.
O alerta foi dado na manhã desta segunda-feira(25), pelo diretor adjunto daquela unidade prisional. Segundo ele, o local vive em "estado de rebelião" devido às condições precárias das instalações, onde cerca de 300 internos ocupam espaço destinado a 150 pessoas. "A penitenciária é um 'barril de pólvora', com internos de várias comarcas.
De acordo com Sandro, apesar dos esforços que o governo diz ter tomado a secretaria de Segurança pública, não está tomando as providências solicitadas desde o ano passado para diminuir a superlotação no presídio. O diretor adjunto adiantou ainda que já solicitou a SSP a indicação de um policial militar para assumir a direção da unidade. Um dos nomes cotados é o do major José Carlos Dórea. A presença de um militar no comando impõe mais respeito, ponderou Sandro.