Não são raras as denúncias de facilidades promovidas por autoescolas para obtenção da carteira de habilitação. Mas se antes eram os alunos os denunciantes, agora são as próprias autoescolas que apontam a fraude da concorrência. O motivo da "guerra" entre os Centros de Formação de Condutores (CFCs) é a nova regra do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para a renovação do credenciamento das autoescolas. O Contran exige uma aprovação mínima de 60% dos alunos nas provas teóricas e práticas. Uma dessas denuncias chegou a redação do site www.bobcharles.com.br: a cidade teria se transformado num paraíso para empresas e alunos corruptos que desejam uma habilitação sem precisar fazer provas de legislação ou direção.
Outra denuncia é a de que uma tradicional escola de Paulo Afonso estaria sendo submetida a uma varredura sob suspeita de ter aprovado condutores de veículos e motos em demasia. A farra teria sido iniciada a partir do segundo semestre do ano passado, curiosamente, ano de eleição para prefeito e vereador. Estranho é que a notícia ainda não ganhou as principais manchetes e as redes sociais. O caso, pelo menos a reportagem estima, deve estar sendo acompanhado pelo Ministério Público. Por sua vez, a Polícia Civil ainda não chegou a qualquer conclusão sobre um possível esquema de venda de carteiras em Paulo Afonso. (LB)
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