Nada melhor do que um bom apelido para se fixar na memória do eleitor. É a maneira mais simples de substituir um nome complicado, ou até mesmo denominar a característica mais forte de alguém. Nessas eleições de 2012, a lista de apelidos registrados na Justiça Eleitoral é extensa e bem chamativa. Em Paulo Afonso distante 486 km da capital, Salvador, são 142 os que postulam uma cadeira na Câmara de Vereadores e, para conquistar o voto dos eleitores, eles se candidatam dando a entender que podem salvar, como "Jesus", ou para os que gostam de uma boa risada como "Palhaço Pimpão. Há apelido pra todos os gostos: "Pingüim", "Catimbó", "Delmiro do Bode", "Lalau do Esporte ", "Márcia Bombom", "Lunguinha" e "Tutuca.
Na décima região a turma caprichou no reino animal: Teiú, Tatu, Galinha, Pato. Além da variedade de tira-gosto, trata-se de uma boa maneira de chamar a atenção e conquistar votos. O problema é quando os candidatos decidem se apelidar com denominações chulas, isso faz com que o eleitor entenda que a candidatura não está sendo levada a sério.
Alguns casos marcaram eleições passadas como foi o caso de "Lalau do Esporte" e "Catimbó", que continuam na memória popular e este ano concorrem novamente ao Parlamento.
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