O prefeito Orlandinho Andrade, de Canindé de São Francisco, não esconde a sua preocupação com a forte estiagem no semiárido sergipano. Mensalmente, mais de 3.800 carradas de água são distribuídas na zona rural do município, o que representa R$ 300 mil mensais aos cofres do município. A queda de 13% do ICMS repassado pela Chesf, principal receita de Canindé, fez com que a prefeitura apertasse o cinto. O que pode agravar ainda mais as finanças do município são as exigências dos professores grevistas. "Em 2011, investimos R$ 26 milhões na Educação, um esforço enorme para oferecer aos nossos munícipes, razão da nossa administração cidadã, uma Educação de qualidade", frisou o prefeito.
Apesar da seca, muitos gestores municipais anunciam a destinação de muitos recursos para festas de padroeira, prévias e festejos juninos. Desta vez, a população terá circo, mas amargará o jejum de pão e água.
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