O secretario da saúde do município, Dr. Luiz Aureliano de Carvalho Filho, falou na tarde desta segunda-feira (19/03), com exclusividade a Agência de Notícias de Paulo Afonso (ANPA), sobre o episódio envolvendo a dona de casa Edvânia Maria Oliveira de 41 anos, moradora na rua maracanã, 56, no Marina França, região do BNT. Conforme relato do secretário, a paciente deu entrada no HMPA, após ter solicitado a presença do SAMU, alegando estar sentido fortes dores abdominais. Em nenhum momento ela revelou estar grávida. Ao examinar a paciente, o medico plantonista Dr. Fabrício Xavier percebeu que a gestante segurava a parte baixa da barriga com certa preocupação como se quisesse esconder alguma coisa. Com efeito, a gravidez foi constatada e de imediato o médico a encaminhou para a maternidade. Contudo, a mulher pediu para ir ao banheiro. Lá ela sentou no vaso sanitário, onde começou a expelir a criança. O bebê pode ter sido expulso do ventre da mãe por algum problema no organismo da gestante, segundo autoridades médicas. De acordo com uma fonte, Edvânia alegou que não sabia que estava grávida e que só pediu para ir ao banheiro porque estava se sentindo mal.
Quem viu ficou chocado com a cena. A hipótese é a de que Edvânia antes de ter solicitado a presença do SAMU, tenha tomado chás abortivos para tentar interromper a gestação. De acordo com relato do Dr. Fabrício, a criança pesava cerca de 500 gramas. O medico ressaltou que "fiz todos os procedimentos de praxe e a encaminhei para a maternidade do HNAS. Naquela unidade de saúde a criança respondeu mantendo pouca oxigenação e batimentos cardíacos lentos. Instantes depois foi constatado o óbito. Dr. Fabrício Xavier prestou esclarecimento a um site local onde afirma que a paciente negou estar grávida aos funcionários do SAMU, novamente negou estar grávida ao médico do HMPA e confidenciou a uma auxiliar de enfermagem que a acompanhou, que tomou medicamento para menstruar.
O fato é que até o dia 15 de março, às 21h45min, ninguém, exceto Edvânia sabia da gravidez.