Uma verdadeira farra de gastos, de desperdício de dinheiro público, vem sendo aos poucos preparada, nos últimos meses, em Câmaras Municipais de todo o país. É uma bomba que já tem data para explodir. A conta começa a chegar em 2013, depois das eleições do ano que vem.
Em mais de 900 cidades já foram votadas leis que permitem aumentar o número de vereadores eleitos. Em outras 500, há projetos de ampliação da Câmara em discussão.
Calcula-se que, dos atuais 51.748 vereadores hoje em atividade, se chegue a mais de 59 mil. O problema é que esse monte de político a mais vai ter que ser sustentado pelos nossos impostos.
Ou seja, dinheiro que deveria ser investido em saúde, educação e segurança vai ter agora que ser usado para pagar mais salário para vereadores e assessores.
Essa onda de 'ampliação' das Câmaras só foi possível porque o Congresso aprovou, em 2009, uma lei que criava novas regras para o número de vereadores.
Pela nova lei, se a população de um município aumenta, cresce também a Câmara. E o Censo de 2010 mostrou que o número de habitantes aumentou em mais de 2.000 municípios.
Essa lei não faz sentido.