Entretenimento

Paulo Afonso (BA) - 10/01/2012

Jornalista é barrada por produtor da banda Aviões do Forró

Agência de Notícias de Paulo Afonso (ANPA)
Foto Divulgação

O Bloco Insaciáveis realizou no primeiro final de semana de janeiro, uma das festas mais importantes, do calendário de eventos do município de Paulo Afonso. Em conversa com uma equipe de jornalismo, o diretor do Bloco, Jorge Lacerda Júnior, citou entre outros assuntos (que você pode ter acesso no site www.quarttopoder.com), que a grande responsável pelo sucesso de vendas das camisas é a banda de forró Aviões do Forró.

 Diante de um evento de grande porte como esse, os meios de comunicação da cidade se sentem no dever de realizar uma boa cobertura, e foi isso que uma jornalista local, tentou fazer ao ser barrada na porta do camarim, da cantora Solange, pelo produtor responsável pela imprensa. Ao chegar à porta do camarim, a jornalista chamou o produtor, se identificou como representante de uma rádio, de um site e como repórter institucional do bloco, para que o mesmo pudesse direcioná-la aos vocalistas da banda Aviões e assim fosse possível fazer a entrevista. (esse procedimento da jornalista é o correto em todos os eventos).

 O produtor colocou o rosto na brecha da porta do camarim, da cantora Solange e disse: "Infelizmente faltam apenas 20 minutos para o show começar e esse tempo é totalmente direcionado aos fãs e não da para deixar a imprensa entrar mais nesse horário. A senhora esta vendo que existe uma fila enorme de pessoas querendo tirar fotos com os vocalistas e peço que se dirija ao final da fila, para tentar fazer o seu trabalho. Se der tempo a senhora entra e se não, infelizmente eu não posso fazer nada".

 A imprensa tem prioridade em fazer filmagens e entrevistas, que duram em média dois minutos, em qualquer evento e com músicos com carreiras mais longas e mais bem firmados no cenário da música brasileira, que a banda Aviões, a imprensa tem prioridade em ser atendida. Sabendo disso e diante de tal absurdo, a jornalista entregou microfone ao cinegrafista do bloco, olhou para o produtor e perguntou: "Se eu fosse à moça do Vídeo show e tivesse segurando o microfone da REDE GLOBO, o senhor diria tal absurdo a mim? O produtor olhou para ela e rebateu, "é o que eu posso fazer no momento".

 Sem nenhuma frustração por não conseguir a matéria a jornalista foi fazer a entrevista com o Deputado Estadual, Mário Negromonte Júnior, no camarote, e depois se jogou na folia. Logo após o ocorrido ficamos sabendo que o produtor se refez da bobagem, indo atrás do cinegrafista, e permitiu que o locutor do evento entrasse no camarim, para fazer a tal entrevista para o Bloco. Detalhe, antes que entrasse qualquer fã, que estava na fila consagrada dos 20 minutos.

 Agora ficam as perguntas:

 Será que o produtor não foi com a cara da moça?

 Será que ele caiu em si, depois da bobagem que havia dito a jornalista e correu atrás do prejuízo?

 Será que o produtor voltou atrás porque toda conversa entre ele e a jornalista, foi ouvida pela cantora que estava atrás da película de PVC, que separa o camarim dos corredores do palco?

 E os fãs que ouviram tudo e ficaram de boca aberta, com o que estavam ouvindo de um produtor, será que ficaram com raiva por terem sido passados para trás com a entrada do locutor, na frente deles? Ou será que por vergonha deles, o produtor caiu em si e permitiu a entrada do locutor, dentro dos preciosos 20 minutos isolados para os fãs e antes deles?

 


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