No Calçadão, centro da agitação da Avenida Getúlio Vargas em Paulo Afonso, mesas de plástico, carros de hot-dog, pipoca, musica ao vivo e garotos sentados, conversando e eventualmente comprando droga na região do monumento ao trabalhador. Essa cena se reproduz no centro da capital da energia e em vários bairros da cidade, como Libanesa e BTN, que tem uma das maiores concentrações de bares, vários moradores de prédios sofrem com a folia dos bares reclamam do descumprimento da Lei Municipal e da portaria assinada pelo Juiz Carlos Pantoja. Além do barulho, que afastou grande parte dos moradores antigos e desvaloriza os imóveis, acontecimentos mais prosaicos também transtornam os fins-de-semana. "Às quatro da manhã, isto fica um inferno, tem cara que vem urinar e defecar em frente ao prédio", reclama uma moradora. Para quem mora em um apartamento de frente e em andar baixo, como o sr. Alcides, o maior problema também é o barulho. Ele defende o fechamento dos bares à 1 hora porque "Estamos vivendo numa cidade sem lei". Os entrevistados são moradores da Getúlio Vargas e Calçadão e preferiram em sua maioria não identificar seus sobrenomes e não tirar fotos por temerem represálias.