Opinião

Paulo Afonso (BA) - 20/10/2011

Não é o juízo final

Luiz Brito DRT/BA 3.913

A notícia da liberdade, mesmo que por Habeas Corpus do funcionário publico e vereador licenciado Paulo Sergio Barbosa dos Santos, depois de mais de 20 meses trancafiado, agitou os corredores da Câmara de Paulo Afonso e trouxe certa preocupação ao presidente Regivaldo Coriolano da Silva, quanto à garantia do seu retorno a casa e muito mais ao vereador Edson Oliveira Maciel, detentor da cadeira deixada por PS pelos motivos que todos conhecem. Paulo Sergio só não reassumiria se o então presidente Antonio Alexandre tivesse acatado proposta do próprio Dinho de cassar sumariamente seu mandato à época, devido à gravidade dos fatos anunciados pela imprensa em nível nacional. Na ocasião, alguns vereadores acharam a idéia inoportuna, pois atendia única e exclusivamente aos interesses dele, no caso, Dinho.

Vendo escorrer por entre os dedos sua principal fonte de renda, Edson Oliveira Maciel certamente não vai ficar na praça dando milho aos pombos, vai buscar alternativas junto ao patrono do PP, ministro Mário Negromonte.

Nos bastidores presume-se que Paulo Sérgio será a princípio neutro, por ainda não entender perfeitamente a "linguagem dos homens", no que se refere à votação de matérias de interesse do executivo, o que deve gerar certo descontentamento do bloco de oposição considerando que Paulo Sergio é do PP. Reintegrado ao mundo civilizado, Paulo Sergio, tomará o caminho que melhor lhe convier.

Dizem ainda que Paulo Sergio não deve dar nenhum tido de satisfação ao PP, já que, é voz corrente, que seus principais líderes pouco ou quase nada fizeram para livrá-lo do purgatório que viveu até o dia do seu grito de independência, por assim dizer.

Pelo sim, pelo não, a liberdade de Paulo Sergio é provisória. Ele vai aguardar o julgamento em liberdade e até lá, não poderá sair à noite, terá que se apresentar ao juiz todos os dias, fica terminantemente proibido de manter contato com as pessoas que foram acusadas de envolvimento na fraude do INSS e o pior, não reassume suas funções como servidor publico, pelo menos por enquanto. Quero ter olhos pra ver a reação dos edis e do publico quando PS for convidado pelo presidente Cori, a reassumir seu posto.

 


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