O julgamento da greve dos Correios poderá acontecer na próxima semana pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), segundo informou nesta quarta-feira (5) o presidente do órgão, ministro João Oreste Dalazen.
"Se não houve aprovação da proposta de conciliação, o passo seguinte é o encaminhamento imediato do processo ao Ministério Público do Trabalho para emissão de um parecer. Em seguida, o sorteio de um relator e o julgamento que poderá ocorrer na próxima semana ainda", declarou Dalazen a jornalistas. Empresa e trabalhadores têm até segunda-feira (10) para tentar uma nova conciliação.
Em nota, os Correios informa que a direção "empreendeu todos os esforços possíveis para que os empregados voltassem ao trabalho depois de acordo direto, fechado com as entidades sindicais".
A empresa diz que "mantém as portas abertas para o diálogo e segue defendendo que o retorno à normalidade ocorra da forma mais rápida possível".
Segundo os Correios, a adesão à paralisação caiu para 23 mil trabalhadores. "Isso significa que 80% do efetivo dos Correios segue trabalhando normalmente, garantindo a maioria dos serviços, com entrega de 2/3 da carga diária."
Até a terça-feira, cerca de 136 milhões de correspondências estavam atrasadas no país, segundo os Correios.