O leque de problemas que afligem os aposentados e suplementados da CHESF - Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - foi aberto e discutido entre os próprios beneficiários e representantes da FACHESF- instituição criada para prestar assistência social aos empregados ativos e inativos da estatal, em audiência pública realizada na manhã da última quarta feira (1º/06) no plenário da Câmara de Vereadores. Com a participação direta da platéia, que lotou a galeria da Casa Legislativa, os itens apontados como prioridades foram as quedas nos valores dos benefícios e as desvantagens sofridas pelos beneficiários do plano 001 em relação aos do 002, que segundo eles cometem injustiça, uma vez que excluem trabalhadores inativos, de vários benefícios que contemplam apenas os que pertencem ao 2º grupo.
A diretora de benefícios da FACHESF, Salete Cordeiro, concorda com as reivindicações dos aposentados, por entender que ao longo dos anos eles têm sofrido quedas significativas em seus vencimentos, o que requer a realização desse ciclo de palestras em todas as regionais da empresa, visando a educação previdenciária. -“Esses encontros são muito importantes e inclusive obedecem a uma exigência legal, já que a legislação impõe que hajam esclarecimentos, principalmente no caso dos aposentados mais antigos, cujos salários tendem a diminuir gradativamente a exemplo do que ocorre no mundo todo e não só na FACHESF. O que nós estamos propondo é uma melhoria na qualidade da assistência médica, como plano de saúde que inclua atendimento ambulatorial, consulta, exames, e também pleiteamos um piso mínimo para os suplementados que estão sendo prejudicados com as constantes perdas e por isso têm motivos para questionar”, disse a diretora.
Falando à nossa reportagem, o presidente da Câmara, Vereador Regivaldo Coriolano (PC do B), que fez questão de frisar que também é aposentado da CHESF, adiantou que todas as reivindicações apresentadas na audiência pública foram registradas em ata para serem encaminhadas posteriormente à diretoria da FACHESF, com o propósito de encontrar uma solução que favoreça os aposentados, corrigindo o que eles classificam como “injustiça.