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Paulo Afonso - Bahia - 03/01/2025

O mandato de monólogo: O legado do ex-prefeito e sua secretária de enfeite

APLB Sindicato - Núcleo de Glória
APLB

Ao analisar os oito anos de gestão do ex-Prefeito de Glória e os três anos de atuação da Secretária de Educação, uma certeza se impõe: o diálogo com os Profissionais da Educação foi substituído por uma palestra unilateral – longa, entediante e surda. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação foi tratado como um incômodo a ser ignorado, enquanto as demandas da categoria eram convenientemente varridas para debaixo do tapete.

Para o então prefeito, "diálogo" parecia significar "monólogo". Governar de costas, sem ouvir a base, tornou-se prática recorrente. Já a Secretária de Educação, que deveria liderar e representar os interesses da categoria, preferiu a discrição decorativa: sua atuação limitou-se a sorrir para fotos institucionais e endossar as decisões de seu chefe. As demandas da educação? Essas ficaram estacionadas no esquecimento.

O desrespeito atingiu níveis alarmantes. Salários defasados foram acompanhados de promessas vazias e declarações de que o piso salarial estava sendo pago – uma ficção que mal se sustentava diante dos holerites. Para o governo, "pagar o piso" parecia significar algo entre "fazer de conta" e "ignorar a lei".

O clímax dessa narrativa veio em 2024, com o tão esperado "rateio das sobras do 70%", aquele velho enredo digno de novela. O ex-prefeito, e sua fiel escudeira, a Secretária de Educação, prometeram, com grande entusiasmo, dar satisfação aos profissionais da Educação. No entanto, como em uma boa novela, o final foi previsível: silêncio, ausência de explicações e profissionais da educação "a ver navios".

E o novo plano de carreira? Uma obra-prima de procrastinação. Ele continua lá, engavetado, enquanto os trabalhadores seguem lutando por reconhecimento e condições dignas.

No mundo encantado do ex-prefeito e de sua secretária, tudo parecia perfeito. Mas, para os profissionais da educação, a realidade foi bem diferente. O legado dessa gestão deixa uma lição amarga: quando um governo ignora aqueles que constroem o futuro, o que resta é uma história de descaso, ironias e falsas promessas.

No "felizes para sempre", só acredita quem confunde discursos e sorrisos com trabalho de verdade.

 

 


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