A onda de protestos e manifestações contrárias ao aumento nos salários dos vereadores mobilizou mas não conseguiu fazer com que os vereadores revogassem os reajustes que tinham concedido em seus próprios salários.
A onda de protestos uniu estudantes, sindicalistas, ativistas de movimentos sociais e militantes de partidos políticos em protesto no interior da Câmara de Paulo Afonso, na sexta-feira, dia 2 de dezembro,
.A forte pressão popular nas dependências do plenário da Câmara, teve como propósito pressionar os vereadores que auto se beneficiaram ao conceder um aumento salarial fora da realidade. Foram gentilmente beneficiados, o prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais. Os vereadores passarão a ganhar R$ 17 mil por mês, o prefeito ganhará R$ 33 mil por mês e o vice-prefeito terá um salário de R$ 17 mil.
Temendo a repercussão negativa que a medida provocaria na população da cidade, os líderes da oposição da situação, Leco e Jean Roubert, que inclusive é professor e advogado, se sentindo acuados, trataram imediatamente de vetar o uso da tribuna aos populares. A medida teve como principal objetivo descartar o uso da palavra da ex-candidata a vereadora jaci Rodrigues do SOLIDARIEDADE, que estava no plenário reassentando o descontentamento de cerca de cinco mil pessoas que não puderam ir ao local, mas assinaram um documento demonstrando total descontentamento com os 14 vereadores. O único que escapou foi Marconi Daniel. O objetivo era fazer com os vereadores reconhecessem que o momento não era propício naquela ocasião e revogassem o aumento
Apesar da pressão a manobra prevaleceu.
Os vereadores sabiam que haveria uma grande repercussão , mas depois a “poeira” baixaria. Como de fato baixou. Se estivéssemos no mês das eleições fatalmente os vereadores diante da grande mobilização recalculariam suas ações. A mobilização embora sem atingir o objetivo, mostrou que a população não aceitava nenhum centavo de aumento para os vereadores”, afirmou Jaci Rodrigues.