A eleição que se encerra amanhã, ficou muito abaixo do que dela se esperava: um debate mais acirrado, mais profundo, mais cáustico, mais duro e expondo as vísceras da fragilidade de cada candidato.
Mas o que se viu ao longo da campanha, nas entrevistas, nos debates, no horário eleitoral, foi quase uma ação entre amigos e repetindo sempre a mesma coisa, sem questionar as suas causas. Não se teve ao longo da campanha um debate polêmico de alta intensidade. Uma ou outra estocada ali e acolá, e nada mais do que isso.
Não se queria a cadeirada na cabeça de alguém, mas também não se queria ver uma campanha que foi uma pasmaceira. A impressão que passa é que os dois candidatos que chegaram na reta final polarizando, Marcondes Francisco (PP) e Mário Galinho (PSD), estavam na disputa para ver quem seria escolhido como o coroinha que ajudaria o querido Bispo Diocesano Dom Guido Zendron a rezar a sua missa dos domingos na Catedral de Nossa Senhora de Fátima. Mas, não adianta lamentar.
Que o eleitor vá para as urnas sabendo que o seu voto é secreto e que está escolhendo quem vai governar a cidade por quatro anos, para o bem ou para o mal. Não venda seu voto. Não aceite pressão. E, vamos para as urnas. E, viva a democracia!
Enviar para um amigo
Versão para impressão
