Hoje (04/10/2024) o governado do estado, Jerônimo Rodroigues (PT) fez uma carreata pela cidade de Jeremoabo em cima de uma camionete, ladeado por Mário Júnior (PP), Matheus de Deri e Célio Fontes, para demonstrar seu apoio. Todavia, o tiro saiu pela culatra, enquanto o governador acenava para transeuntes, recebeu uma chuva de ovos de leitores revoltados com essa atitude lamentável. Enquanto isso Fábio da Farmácia comemora o sucesso de seu último comício realizado ontem e conta com o apoio da Diretoria municipal e estadual do PT, além de deputados estaduais e federais do PT.
Falta de respeito com o eleitor
Que Matheus de Deri evitou os debates de candidatos a prefeito de Jeremoabo, isso é fato! Que ele demonstrou insegurança e despreparo, isso também ficou evidente. Porém, a atitude antidemocrática e a falta de respeito com o eleitor, cidadão de Jeremoabo, podem lhe custar caro, pois o eleitor não tolera mais candidatos que acham que podem vencer somente porque estão no poder ou tem poder econômico. Ledo engano, a surpresa negativa é certa.
A incoerência do PT
Há cinquenta anos, o ex-governador Octavio Mangabeira, já dizia: "pense num absurdo, na Bahia tem precedente". Não é novidade para ninguém que o Partido dos Trabalhadores (PT) perdeu sua essência e já não tem candidatos com chapas puro-sangue (PT) e em coligações com ideias alinhadas com o pensamento social democrata. Em Jeremoabo, vemos um verdadeiro absurdo. Fábio da Farmácia candidato legítimo do PT, que apoiou Lula(PT) e o Jerônimo(PT), está obrigado a ver o governador declarar apoio a Matheus de Deri e trair sua própria ideologia política.
Eleitor olha atravessado
Os eleitores não veem com bons olhos esse aceno de Jerônimo ao candidato a prefeito de Deri, pois enquanto Fábio da Farmácia é Ficha Limpa, é do mesmo partido de Jerônimo e está na frente nas pesquisas internas, Matheus de Deri está envolvido em esquemas de fraudes a licitações da Prefeitura de Jeremoabo, investigado pela Polícia Federal na “Operação Jerimum” e teve contra ele medidas judiciais e policiais de busca e apreensão e quebra de sigilo bancário. O governador deixa de apoiar o home de bem de seu partido, uma exceção, para apoiar o adversário envolvido em corrupção.