É preciso ligar o alerta para que isso não volte a acontecer. A falta de comando do presidente da Casa, Zé de Abel, seja por estilo pessoal, fraqueza ou má-fé — não sabemos o motivo — tem permitido que pessoas nas galerias interrompam as falas dos vereadores quando bem entendem, sem que o presidente tome qualquer atitude para conter essas manifestações. Essa permissividade pode reacender a tensão e, mais uma vez, colocar em risco a segurança dos cidadãos e dos próprios vereadores.
Na sessão desta segunda-feira, 16/09, o vereador Marconi Daniel foi interrompido diversas vezes por gritos vindos do público presente. Esse tipo de comportamento não representa uma manifestação democrática; trata-se de um abuso que prejudica o raciocínio e a concentração do parlamentar que está na tribuna. Hoje foi Marconi Daniel; amanhã, quem será?
Não interessa quem está causando o distúrbio. O presidente da Casa tem a obrigação de garantir o direito à palavra dos vereadores, seja contra interrupções de colegas ou de quem estiver nas galerias. É uma questão de respeito e ordem no ambiente legislativo.
Bagunças como aquela só se vê nos "Senadinhos" da cidade.