A toda e qualquer morte violenta que ocorra em Paulo Afonso o corpo da vítima precisa ser levado para o IML, para passar por necropsia. Trata-se de uma via-crúcis em que a maioria das famílias não tem direito nem a velar o corpo do pai, irmão, filho ou parente. Algumas vezes, o corpo aguarda três, quatro dias para ser liberado para o enterro devido à falta de médico legista. Quem cobre plantões policiais ou acompanha um drama desses profissionalmente não tem como não se comover com o drama dessas famílias. E ficar indignado com esse descaso absurdo dos políticos locais e do governo baiano. E um lembrete: se os mortos não dão voto, pensem nos vivos que ficam – e votam.
Freio
Uma Fonte próxima ao prefeito Anilton Bastos descarta a ida dele para qualquer partido da base aliada. O freio que parou a ida de Anilton para um desses partidos só ele sabe.
Berço esplêndido
Embora tenha representantes na Assembléia Legislativa do Estado ninguém explica porque a obra do terminal Rodoviário de Paulo Afonso não saiu do papel.
Comentam na terra de Maria Bonita que a empresa que ganhou a concorrência faliu e o governador do Estado não deu conta dos procedimentos burocráticos para que a nova licitação fosse realizada. À leniência do governo Jaques Wagner, o leitor pode somar a falta de iniciativa dos políticos pauloafonsinos.
Oposição e situação
Ao receber em audiência o prefeito da cidade de Paulo Afonso, Anilton Bastos Pereira (DEM), o ministro das cidades Mário Negromonte (PP) dá sinais positivos às propostas para o desenvolvimento de Paulo Afonso, para gerar riqueza, emprego e renda entregues pelo chefe do executivo pauloafonsino. A sociedade merece ficar sabendo o que pensa cada grupo.