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A justificativa de que é necessário mais detalhes e transparência é uma cortina de fumaça. A educação em Paulo Afonso conta com conselhos que monitoram todas as ações e investimentos, além do poder e dever de fiscalizar dos próprios vereadores, o que garante a transparência necessária. A alegação de falta de detalhamento do uso dos recursos não passa de uma desculpa para travar projetos que beneficiariam a população. Essa mesma justificativa já foi utilizada para barrar um empréstimo de 10 milhões de reais da Caixa Econômica, essencial para melhorias no município. Recurso aliás, que sequer passa pelos cofres do munícipio, já que os pagamentos são feitos diretamente pela Caixa as construtoras, após a realização das medições.
O projeto de lei do Executivo, de número 28 de 2024, que previa a abertura de crédito suplementar no valor de R$ 9.723.549,05 para a Secretaria de Educação, é um exemplo claro do prejuízo causado pela oposição. Esses recursos seriam aplicados no “Programa Compromisso Nacional Criança Alfabetizada”, essencial para mitigar os impactos da pandemia e garantir a alfabetização das crianças até o final do 2º ano do ensino fundamental.
Além disso, o projeto inclui o “Pacto Nacional do EJA” ; Política Nacional de Equidade, Educação para Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola; o Programa de Formação Continuada para os professores da rede municipal, e para permitir o cumprimento dos índices de investimento mínimo nas ações de creche e pré-escola para não haver perda na complementação do VAAT/VAAR em 2025. Ao bloquear esses recursos, a oposição sapateia em cima do futuro de crianças e jovens de Paulo Afonso.
A postura de alguns vereadores de oposição, que até pouco tempo faziam parte da base do prefeito, reflete mais o medo de uma possível derrota eleitoral do que um compromisso com a população. Esse “medinho” da força da administração de Marcondes Francisco tem levado esses políticos a apostar no caos, bloqueando recursos e projetos que trariam benefícios concretos para o município.
A população de Paulo Afonso precisa estar atenta a essas manobras e cobrar dos seus representantes uma postura responsável e comprometida com o bem-estar da cidade. A política do “quanto pior, melhor” apenas alimenta interesses mesquinhos e eleitoreiros, deixando a cidade e seus cidadãos à mercê do descaso e da má-fé.
Agir deliberadamente contra os interesses dos munícipes não é o papel que se espera de um vereador. Se competente, se capaz, vota favoravelmente a tudo que beneficie a população, depois fiscaliza e cobra os resultados, qualquer coisa diferente disso pode ser visto como atestado de incompetência.