Quais dos pré-candidatos seriam os mais beneficiados com os votos que em tese, seriam destinados a Anilton? Com quais dos pré-candidatos o eleitorado teria maior identidade ou compromisso? Galinho, Marcondes, Marconi Daniel, Juliano Medeiros, Dudé Mota ou Onilde Carvalho? O eleitor seguiria o apelo de Anilton ou dispersaria por conta própria?
Cabo de guerra: Não é segredo para ninguém que o governo Marcondes sofreu derrotas recentes na Câmara e que tem mantido uma relação tensionada com o que lhe resta na casa. Cinco vereadores. Representantes da Casa Branca ouvidos pela coluna, porém, dizem que o fio - ainda que frágil - que liga o Executivo com os parlamentares tem um nome muito bem definido: “Ainda bem que tem um Leco” e “se não fosse Leco, o negócio estaria muito pior” foram algumas das frases ditas por vereadores. Segundo os parlamentares, o Leco tem feito o árduo papel de segurar os dois lados do cabo de guerra. Por quanto tempo será que ele vai aguentar?
Opinião Mineira: Na campanha os candidatos competentes devem esquecer seu currículo e as propostas racionais. A primeira derrotada é a verdade, pois os votos são passionais. Vota-se pela simpatia ou antipatia. O que falta nesta hora é a racionalidade, onde o portador das qualificações pode acabar derrotado. Política: a velha arte da rasteira.
Coincidência: O recuo do ex-prefeito Anilton(MDB) para apoiar Marcondes (PP) e o apoio de Mário Negromonte ao candidato, leva-nos a seguinte conclusão: “Três são as coisas que levam os homens a se sentir cativados e dispostos a dar o apoio eleitoral: um favor, uma esperança ou a simpatia espontânea”.
Incrível: Vence as eleições os habilidosos, aqueles que conversam atrás das cortinas. Que ouvem mais, que cedem espaços e encaram as eleições como um jogo normal, onde se perde e se ganha. Parafraseando o mineiro Tancredo Neves: “Não se tira o sapato antes de chegar ao rio”