Nem o prefeito Marcondes Francisco (PP), nem Mário Galinho (PSD), Nem Marconi Daniel (PT), nem Onilde Carvalho (NOVO),nem Dudé Mota, muito menos Juliano Medeiros (REPUBLICANOS), ou qualquer outro candidato receberão os votos de um grupo que, a cada eleição, representa mais de 20% do eleitorado.
Esse segmento opta por votar em branco, anular o voto ou simplesmente não comparecer às urnas por uma série de razões – uma delas é a decepção com os políticos, mas não necessariamente com a política em si. Esses eleitores, desencantados e desiludidos, formam uma parcela significativa da população que anseia por reformas políticas profundas e alterações no status quo.
Nas eleições de 2020, que ocorreram de maneira atípica à pandemia, constatou-se que uma parcela significativa da população não optou por candidato. Isso significa muitos eleitores expressaram sua insatisfação através de votos brancos, nulos e abstenções. Observa-se que, a cada eleição, o número de pessoas que demonstram desinteresse em votar aumenta. Isso nos faz questionar: sem a obrigatoriedade, quantos eleitores exerceriam esse direito? Poucos.
A apatia política crescente sugere que, sem a obrigatoriedade do voto, a participação seria ainda menor. Isso realça a necessidade de educar os eleitores sobre a importância de seu papel na democracia.