PAULO AFONSO– O Solidariedade é uma das poucas legendas que não encontrou dificuldade para cumprir a lei no que diz respeito à cota de 30% a ser preenchida por mulheres.
Não à toa. Apesar dos maus bofes contra a obrigatoriedade, está comprovado sem espaço para dúvida, que, se há uma mulher em ascensão política – caso da vereadora Evinha- há, em paralelo, o estímulo e, consequentemente, o surgimento de outras lideranças a fim de trazer novas representações, olhares e projetos à tão complexa pauta feminina.
Evinha quebrou o ciclo do conservadorismo político local que fechou todas as possibilidades às mulheres e, daqui para a frente, é bom e naturalizando isso, as mulheres não vão mais renunciar à luta pelo espaço político, não se intimidam e, toda a variação é bem-vinda.
O efeito Evinha é tão dinâmico que conquista também pessoas sensíveis à causa, engajados em outras frentes sociais e com biografia respeitada pela classe que representa, é o caso do promotor de cultura e escritor Gecildo Queiroz, que se filiou ao Solidariedade esta semana.
Por seu turno, o Solidariedade se compromete em dar a estrutura que essas novas lideranças precisam, a começar pela formação. Está previsto para o fim do Mês Internacional da Mulher o 3º encontro do Mulher Lidera, promovido pela sigla, em ano estratégico para elas e eles.
Evinha, por último, está para completar o ciclo do seu 1º mandato, cheio de obstáculos, mas deixou um flanco aberto que se tornará, considerando as barreiras impostas a elas, em outubro próximo, a trilha da revolução.
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