Na classificação de risco, a política apresenta a maior taxa. Poderíamos até considerá-la como um dos piores investimentos em termos de alianças e combinações partidárias. É um terreno instável e incerto. A razão é simplória: a confiança entre as partes é inexistente.
Recentemente, em uma conversa com um amigo experiente, questionei-o sobre a política de antigamente em comparação com a atual. Ele respondeu de maneira direta, afirmando que os atuais candidatos e partidos possuem grandes somas de dinheiro, porém nenhum documento assinado e registrado em cartório detém valor algum.
O jogo político atual, segundo ele, é mais volátil e imprevisível. E os acordos pré-eleitorais, muitas vezes, não passam de promessas vazias. A falta de comprometimento e a volatilidade tornam o cenário político um investimento de alto risco.
É até compreensível que o deputado federal Mário Negromonte Júnior reconheça que hoje, a aliança mais vantajosa para ele de olho em 2026, seria com o Marcondes Francisco. Contudo, o maior desafio para aqueles que estão no poder é evitar erros no momento crucial. O PT do passado serve como exemplo marcante desses deslizes.