PAULO AFONSO- Haja o que houver, Marconi Daniel (PV) é pré-candidato a prefeito. Nesta afirmação está inclusa a possibilidade de o governador Jerônimo (PT) lhe virar as costas.
Na última segunda-feira (26/fev), mostrando que não está para brincadeira, Marconi atirou nas duas chamadas frentes da polarização: Marcondes (PSD) e Galinho (PSDB). O que gerou controvérsia, “atirando assim, para onde ele vai?”, perguntaram-se.
Simples, ele vai seguir o caminho dele, único, o mesmo dos concorrentes. E, como é obrigatório alertar, Marconi não tira um único voto governista, todos que ele vir a colher no caminho são do outro lado da polarização. Em outras palavras: Galinho sabe que vai enfrentar dois: Marcondes e Marconi, em duas frentes. Isso não é pouca coisa, quando se soma Anilton (MDB).
Ainda que Galinho parta com vantagem, ninguém com uma grama de juízo despreza a força que Anilton tem à frente de uma prefeitura e com apoio do governador. Sim, mesmo na condição de pré-candidato a vice, Anilton é o único no governo com traquejo político. Marcondes não sabe o que é isso.
Isso posto, é forçoso perguntar: por que Galinho não aumenta seu arco de apoio?, será que o clima de ‘já ganhou’, cega tanto assim, que não percebem o risco que é deixar lideranças que somam milhares de votos soltas?
Marconi está convicto. Dia após dia ele busca consolidar sua pré-candidatura e não vai desistir; diferente do que ocorreu em 2020, a fissura está aberta no campo oposicionis